Quando a gente ama
Quando a gente ama e não é correspondida, pensa mil e uma
coisas, pensa em mil e uma maneiras de agir, de como não agir. Pensa se deve
ignorar ou não ignorar, pois pensa que ignorando ele vai perceber que está
sendo ignorado e vai meio que surgir um sentimento e vai atrás da gente, mas,
já pelo outro lado, não ignorando, a gente acha que vai ser melhor por que
vamos continuar falando com a pessoa e essa pessoa vai perceber o quanto a
gente é legal e percebe o que está perdendo. Então ficamos sempre na dúvida.
Não sabemos qual é a melhor coisa a se fazer para tentar conquistar a pessoa ou
reconquistar. A gente solta indiretas, a gente é agradável com a pessoa, as
vezes a gente dá uma ignorada, a gente faz tantos joguinhos com ela e ela nem
percebe o que estamos fazendo e tudo continua na mesma. É complicado esse
negócio de amar quem não nos ama, de amar quem já tivemos algo e acabou, é tudo
complicado. Nada do outro é mais complicado que o nosso, é tudo a mesma coisa,
por que a complicação por maior ou menor que seja é sempre a pior, a pior para
quem sente, a pior para quem passa por ela. E amar é uma cilada, a gente só
sofre, só chora, só fica triste, desiludida, angustiada... É muito ruim amar e
a pessoa não ligar para os nossos sentimentos. É ruim a gente querer falar tudo
o que sente para essa pessoa, mas não ter coragem. E, as vezes ter coragem, mas
na hora desistir. A gente pensa, pensa, pensa, pensa e não consegue chegar na
conclusão de deixar pra lá ou não deixar. A gente sempre fica em cima do muro e
acabamos não fazendo nada e perdendo a pessoa. E o pior é quando você já
namorou ela e tudo acabou porque a pessoa por quem você sofre tanto quis que
terminasse. Aí você já não sabe mesmo o que fazer. Mas um dia saberá, um dia.
Talvez aconteça a melhor coisa de sua vida. Ou não.
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